domingo, 1 de maio de 2016

Biografia

                                                             


                    Cástor Cartelle- Autor do livro "Os                    Meninos da Planície"
   Nasceu na Galícia, Espanha e veio ao Brasil, mais especificamente Minas Gerais, em 1957. 


   Licenciado em letras clássicas, filosofia e ciências naturais, é mestre em geociências e doutor em Morfologia, tendo dedicado uma parte significativa de sua vida ao ensino e à pesquisa paleontológica.


   Foi professor titular da UFMG ( Universidade Federal de Minas Gerais) e, hoje em dia , é professor da PUC-MG(Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais ) e curador da Coleção de Paleontologia do Museu de Ciências naturais desta universidade.


   Além de numerosos trabalhos científicos publicados e programas de divulgação cientifica de radio e TV, preferiu grande número de palestras e cursos, relacionados à sua especialidade em diversas universidades e colégios.

   Tem-se empenhado no trabalho de defesa do meio ambiente, como membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais, do Conselho da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte e da fundação Biodiversitas, da qual é, atualmente, presidente.

Sonhos do livro "Os Meninos da Planície"

 



  •  Sonho

   "Um grupo de crianças brincava no riacho. Duas colunas de fumaça assinalavam fogueiras na entrada de uma gruta.

    O menino mais agitado, era magro e corria na margem,sem parar. Pulou no rio e quando esticou no ar, pôde-se ver uma grande cicatriz na coxa direita. Segundos depois, reapareceu de olhos fechados, os cabelos longos, pretos e brilhantes como verniz encobrindo-lhe o rosto.
    Começou a bater na água do riacho com as mãos abertas, atirando água numa menina que mordia uma fruta. Ao receber a ducha, deu um pulo.Era da cor do café ralo, pernas finas e longas, cabelo, cheio comprido e liso, nariz curto, lábios grossos e um pouco salientes. Num dos braços havia uma cicatriz com forma de trevo..."

  • Sonho
  "O entardecer era de cobre. Na aldeia formaram-se três grupos: o das crianças, o dos homens, e o das mulheres.
   O horizonte tornara-se vermelho. Aur, apontando para o disco solar, explicava o que um velho lhe contará: o sol, depois de caminhar o dia todo, ia descansar muito longe. Tão longe, que ninguém conseguia alcançá-lo. Quando chegava ao seu abrigo, deitava e causava um grande incêndio que avermelhava o céu.
   No grupo das mulheres, uma delas permanecia em pé, imóvel, as duas mãos pousadas sobre um ventre dilatado. Foi na direção da pequena mata. A mulher mais idosa a seguiu.
    As duas pararam numa pequena careira. Levemente, a mulher de ventre dilatado acocorou-se sobre um tapete e apoiou as mãos no chão. Logo depois pode-se ouvir  o primeiro choro de um recém-nascido.

  •   Sonho
 "O sol estava no centro do céu e parecia que a natureza estava imóvel. A grande aldeia estava em grande atividade.
  Estavam vários grupos fazendo diversas atividades.
  Um homem caminhava de um grupo a outro dando ordens. Parou no grupo das crianças que faziam fechas de quartzo, e examinava as que estavam prontas e logo em seguida devolviam para o produtor e mostrava correções que podiam ser feitas.

   Logo depois o mesmo homem foi ao grupo das mulheres, onde podemos ver ele fazendo um dos primeiros tipos de fornos/fogões que existiram.